14.8.10


Hoje o Pe. Paulo Monteiro de Carvalho (http://perseveranza.blogspot.com), me fez refletir sobre PONTUALIDADE. Eu, infelizmente, tenho imensa dificuldade em respeitar horários, sempre tive. Nunca gostei de cobrança, pressão, e sempre deixei isso claro à todos. Na verdade ninguém gosta, é certo, mas algumas pessoas sabem lidar melhor com essas situações. Sempre disse: vão na frente, é melhor, não me apressem. Mesmo entendendo que todos querem sair juntos, fico tão tensa e agoniada em saber que tem pessoas me esperando que me esquivo com essa liberação. Já lí muitos livros que falam a respeito, especialmente os corporativos, mas as palavras do Pe. Paulo me chacoalharam. Ele coloca que A PONTUALIDADE É QUESTÃO DE VIRTUDE! Que não é "solamente" cultural, como muitos dizem. Que a pontualidade está lado a lado da virtude da ORDEM. "não é questão de cultura, nem questão de estilo, nem questão de modo de ser: é questão de defeito, de um defeito da personalidade". DEFEITO. Defeito, queridos. Para a garota aqui, escutar que possui um DEFEITO de personalidade, uma falta de VIRTUDE, ahhhh... calou lá no fundinho do meu ser. " se não somos pontuais faltamos a caridade com quem está nos esperando; complicamos a nossa vida tendo que espremer algumas tarefas do dia ou atrasando todas as outras;- andamos correndo de um lado para o outro apagando incêndio continuamente;- vivemos aflitos e afligimos os outros".



Pe. Paulo aponta as "Causas das nossas impontualidades":


NÃO SABER DIZER NÃO. Para ser pontual é precisar dizer “não” muitas vezes por dia. Dizer não para aquela olhada a mais no espelho, dizer aquela "bicada" a mais no jornal, dizer não para aquele “click” a mais no computador, dizer não para aquela conversa que está se alongando no telefone, etc, etc.

MOLEZA. A pessoa impontual, via de regra é uma pessoa mole: de caráter (não sabe dizer “não”) e/ou mole fisicamente, isto é, faz as coisas lentamente. Para sermos mais pontuais precisamos lutar para sermos mais rápidos, mais ágeis nas coisas. E sempre se pode melhorar neste aspecto.


NÃO PREVER AS COISAS COM ANTECEDÊNCIA. Não pensa com antecedência o que precisará levar para a escola, para o trabalho, para uma viagem e se atrasa recolhendo-as de última hora. Não pensa com cuidado no tempo que vai levar para chegar no destino, no tempo que vai levar para fazer um trabalho, etc. E, normalmente, não pensa com antecedência quem é avoado e quem é preguiçoso. Mas todos podemos ser menos avoados e menos preguiçosos.


Não nos enganemos: a impontualidade não é um “estilo de vida”.


Que bom seria se todos nós nos esforçássemos para ser mais pontuais. Que paz sentiremos, que alegria daremos aos outros, que eficácia teremos!


Enfim, entedi o porque sou impontual: além de ser MOLE, tenho uma imennnnnnnsa DIFICULDADE EM DIZER NÃO.



A partir de hoje (14/08/2010 - aniversário da Tatinha amada... s2), vou me ESFORÇAR de coração sincero em adquirir esta virtude tão nobre. Meus amigos ainda dirão: como a Mel é pontual! UAU!



Beijocas à todos"

12.8.10


Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco dese decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela. Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida. Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você! (Borboletas/ Mario Quintana, 1906 - 1994, poeta, tradutor e jornalista de Alegrete, RS, Brasil)

Desejo primeiro que você ame, e que amando, também seja amado. E que se não for, seja breve em esquecer. E que esquecendo, não guarde mágoa. Desejo, pois, que não seja assim. Mas se for, saiba ser sem se desesperar. Desejo também que tenha amigos. Que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis. E que pelo menos em um deles você possa confiar - sem duvidar. E porque a vida é assim. Desejo ainda que você tenha inimigos. Nem muitos, nem poucos. Mas na medida exata para que algumas vezes você se interpele a respeito de suas próprias certezas. E que entre eles haja pelo menos um que seja justo. Desejo depois, que você seja útil mas não insubstituível. E que nos maus momentos quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé. Desejo ainda que você seja tolerante. Não com os que erram pouco, porque isso é fácil. Mas com os que erram muito e irremediavelmente. E que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros. Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais. E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer. E que sendo velho, não se dedique ao desespero. Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor. Desejo, por sinal, que você seja triste. Não o ano todo, mas apenas um dia. Mas que nesse dia descubra que o riso diário é bom. O riso habitual é insosso. E o riso constante é insano. Desejo que você descubra com o máximo de urgência acima e a respeito de tudo que existem oprimidos, injustiçados e infelizes. E que estão bem à sua volta. Desejo ainda que você afague um gato, alimente um cuco. E ouça o joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal. Porque assim, você se sentirá bem por nada. Desejo também que você plante uma semente, por menor que seja. E acompanhe o seu crescimento para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore. Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro. Porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga: "Isso é meu" - só para que fique bem claro quem é o dono de quem. Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por eles e por você. Mas que se morrer você possa chorar sem se lamentar. E sofrer sem se culpar. Desejo por fim que você sendo homem, tenha uma boa mulher. E que sendo mulher, tenha um bom homem. Que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes. E quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor pra recomeçar. E se tudo isso acontecer, não tenho mais nada a lhe desejar. (Desejo/ Victor Hugo - 1802-1885, poeta, novelista e dramaturgo francês)

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. (Viver não dói/ Carlos Drummond de Andrade)

NÃO É AMOR ATÉ ele dizer que você é linda quando acorda (e beijá-la apaixonadamente para provar). Ele não trocar o seu nome nos momentos de carinho. Vocês dois esquecerem o dia do aniversário um do outro. Você não trocar o dele. Você preferir namorá-lo a ver a novela das 9. Ele telefonar para seu chefe e dizer que você está doente. Você não ficar irritada com a mania que ele tem de beliscar o seu bumbum. Ele conhecer o cheiro do seu perfume. Você dizer que o odeia sinceramente. A sua melhor amiga dizer que você está melhor, radiante, realizada. Vocês fazerem lista de nomes de criança, mesmo que isto esteja nos planos do casal mais para frente. Você mexer no bolso dele em busca de dinheiro trocado e não atrás de vestígios de traição. Ele saber como você gosta do seu café. Você convidar a mãe dele para fazer compras. Ele dar comida ao seu cachorro. Você deixar de acender incenso porque ele não gosta do cheiro. Ele ficar gripado e mesmo assim você gostar da companhia dele. Você não sentir mais nada quando encontra o seu ex. Ele atender o telefonema de sua mãe e conversar animadamente com ela. Ele deixar você dirigir o carro dele. Você trocar o presente que ele deu. Ele trocar o presente que você deu. Você jogar fora aquele sapato acabado que ele não tira do pé. Ele deixar de assistir a Fórmula 1 para ver um filme de amor com você. Vocês dois terem pesadelo na mesma noite. Você tirar férias sem ele e achar horrível. Ele acreditar quando você diz que não sabe dizer rápido qual o lado direito e esquerdo. Você falar sobre a sua infância por duas horas e ele prestar atenção. Ele deixar você ensinar o caminho. Você saber que é ele no telefone mesmo antes de atender. Ele pedir para você olhar na agenda dele.

14.10.09


Hoje existem edifícios mais altos e estradas mais largas, porém temperamentos pequenos e pontos de vista mais estreitos. Gastamos mais, porém desfrutamos menos. Temos casas maiores, porém famílias menores. Temos mais compromissos, porém menos tempo. Temos mais conhecimentos, porém menos discernimento. Tomamos mais remédios, porém temos menos saúde. Multiplicamos nossos bens, porém reduzimos nossos valores humanos. Falamos muito, amamos pouco e odiamos demais. Chegamos à Lua, porém temos problemas para atravessar a rua e conhecer nosso vizinho. Conquistamos o espaço exterior, porém não o interior. Temos dinheiro, porém menos moral ... É tempo de mais liberdade, porém de menos alegrias ... Tempo de mais comida, porém menos vitaminas... Dias em que chegam dois salários em casa, porém aumentam os divórcios. Dias de casas mais lindas, porém de lares desfeitos.




Proponho, de hoje e para sempre: Não deixe nada "para uma ocasião especial", porque cada dia que você viver será uma ocasião especial. Procure DEUS, conheça-o. Leia mais, sente na varanda e admire a paisagem sem se importar com as tempestades. Passe mais tempo com sua família e com seus amigos, coma sua comida preferida, visite os lugares que ama. A vida é uma sucessão de momentos para serem desfrutados, não apenas para sobreviver. Use suas taças de cristal. Não guarde seu melhor perfume, é bom usá-lo cada vez que sentir vontade. As frases: "um desses dias" e "algum dia", elimine-as de seu vocabulário. Escreva aquela carta que pensava escrever "um desses dias". Diga a seus familiares e amigos o quanto os ama. Por isso não protele nada daquilo que somaria à sua vida sorrisos e alegria. Cada dia, hora e minuto são especiais . . . e você não sabe se será o último. Um bom começo de mudança!!!

O filtro triplo


Um dia Sócrates encontrou um conhecido, que lhe disse:
- Sabe o que ouvi dizer sobre o seu amigo?
- Espere um minuto, replicou. Antes que me diga qualquer coisa sobre o meu amigo, quero que me responda a um pequeno teste que eu chamo de exame do Filtro Triplo.
- Filtro Triplo? – questionou o outro.
- Correto, continuou. Antes que me diga qualquer coisa sobre o meu amigo, pode ser uma boa ideia filtrar 3 vezes, o que vai me dizer. O primeiro é o Filtro da Verdade. Está absolutamente seguro, de que o que me vai dizer é certo?
- Não - disse o homem - realmente só ouvi falar sobre isso e…
- Bem, então você não sabe se é verdade ou não. Permita-me então aplicar o segundo filtro, o Filtro da Bondade. O que me vai dizer sobre o meu amigo é algo de bom para ele?
- Não, pelo contrário…
- Então, vai dizer algo de mau para ele, no entanto não está certo de que seja verdade. Mesmo que eu o quisesse ouvir agora, ainda não podia, pois falta um filtro, o Filtro da Utilidade. Vai me servir de algo saber o que vai dizer sobre o meu amigo?
- Não, na verdade não.
- Bem, se o que deseja dizer não é certo, nem bom, e tão pouco me será útil, porque iria eu querer saber?

Conta uma antiga lenda da Idade Média... Um homem muito justo foi condenado injustamente de ter assassinado uma mulher. O verdadeiro autor era influente no reino, e estava combinado com o juiz da cidade. Fizeram do homem justo seu bode expiatório. No julgamento, foi condenado a forca. Ele sabia que fariam tudo para eliminá-lo, que com pouquíssimas chances de sair vivo.O juiz simulou um julgamento justo: fez uma proposta ao acusado. Disse o juiz: - Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do senhor. Vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e noutro a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O senhor decidirá seu destino, determinou o juiz.Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis com a palavra CULPADO. Não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. O juiz colocou os dois papéis na mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos... pressentindo a vibração aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e... rapidamente colocou na boca e engoliu.Os presentes no julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.- Mas o que você fez? - E agora? Como vamos saber qual seu veredicto? - É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei de engolir o seu contrário. Imediatamente o homem foi liberado.


MORAL DA HISTÓRIA: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento.

6.10.09

A vontade de Deus para nós é... A ALEGRIA!!!


A alegria é como o oxigênio da nossa vida. Se perdemos a alegria e nos intoxicamos com a tristeza, acabamos sendo arrastados para a morte.


Se tomamos consciência de que Deus está no controle da nossa vida, não temos o que temer. Ao contrário: tudo será motivo de ação de graças.

A vontade de Deus para nós é a alegria. A tristeza de nada adianta; ela só abre a porta do nosso coração para o inimigo; e, quando isso acontece, ele assume o comando. É preciso resistir e deixar que o Espírito Santo encha o nosso coração de alegria, pois a alegria do Senhor é a nossa força.

Para vivermos sempre alegres precisamos orar sem cessar: “Estai sempre alegres, orai incessantemente, dai graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus” (I Ts 5,16-18).

Toda vez que surgir alguma dificuldade, dê graças a Deus, porque essa é a vontade de Deus.

Isso não é “forçar a barra”, mas ser dócil. É uma atitude de abandono.

Mesmo quando você se sentir um fracasso no namoro, no trabalho, nas amizades... lembre-se: Deus está em tudo.

Ele é o Senhor absoluto de todas as coisas.

Nossa vida está em Suas mãos.

É a Ele que cabem todas as decisões.

Deus o abençoe!

(Nosso irmão... Monsenhor Jonas Abib)

Como saber se é a vontade de Deus?



Acredite, a vontade de Deus está no coração de quem a procura sempre, com diligência e firme intenção de realizá-la; com força, determinação e continuidade.


O problema é procuramos a vontade de Deus só "de vez em quando" e com "suspeito" desejo de realizá-la.


Como a grande maioria não a procura sempre, perdemos sua "trilha", desaprendemos o jeito de procurá-la e, sem essa determinação, a perdemos de vista.


Mas não tem problema! Se você desaprendeu, está distante das coisas do Pai, não se desespere: ela continua no coração de quem deseja realizá-la, viu?!


Retome o caminho para o Céu, suas orações e o desejo ardente de ser cada vez mais e sempre agradável à Deus! Afinal, tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus!!!

(modificando só um "pouquinho" as palavrinhas de Ricardo Sá, esse querido...)

5.10.09


Se não gostas de ti, quem irá gostar? Se não te orgulhas do que fazes, quem se orgulhará? Se não tens respeito por tuas ações, quem haverás de ter? Se não sentes admiração por teus empreendimentos, quem irá sentir? Se não dás crédito às tuas decisões, quem poderás nelas acreditar? Se não te alegras com a vida que tens, quem vai alegrar-se com ela? Se és capaz de enganar a ti mesmo a quem não enganarás? Se ainda não aprendeste o verbo compreender, como podes conjugar o verbo amar? Se colocas fel nas mais puras emoções, por que te revoltas por levar uma existência amarga? Se destróis todas as estradas que trazem afeto, por que lamentas a solidão em que vives? Se não cuidas da tua lavoura de simpatias, por que estranhas não colher viçosas amizades? Se teimas em plantar a tristeza e o mal, por que te surpreendes quando germinam decepções? Se consentes que a inveja, o rancor e a maledicência dominem teu coração, por que não haverias de sofrer, no inferno da desconfiança? Se persistes em viver dentro do ontem, como podes enfrentar com alegria o amanhã? Se oscilas entre o passado e o futuro, como podes desfrutar bem o presente? Se não te dispões a perdoar as faltas alheias com que direito esperar perdão das tuas? Se nunca te decides a partir, por que anseias tanto em chegar? Se não tens fé, nem sonhas, nem te empolgas, por que acusar o mundo de ser árido e sem bondade? Por quê? (Welington Armanelli)

16.9.09


São Tiago 3 comenta: “Todos nós tropeçamos em muitas coisas. Aquele que não peca no uso da língua é um homem perfeito, capaz de refrear também o corpo todo. Ora, também a língua é um fogo! É o universo da malícia! Está entre os nossos membros contaminando o corpo todo e pondo em chamas a roda da vida, sendo ela mesma inflamada pelo inferno! Da mesma boca saem bênção e maldição! Ora, meus irmãos, não convém que seja assim”.


Buscar o domínio da língua pelo silêncio é algo necessário. Santa Faustina nos exorta em muitas passagens do Diário a empreendermos esta luta: Diário 92: “Nos momentos em que muito sofro procuro calar-me, porquanto não confio na língua que, em tais momentos, tem a tendência de falar de si mesma, e ela deve me servir para glorificar a Deus por tantos bens e dons que ele me concedeu. Quando recebo a Jesus na Santa Comunhão, peço-lhe com fervor que se digne curar a minha língua incessantemente glorifique a Deus. Grandes são os erros cometidos pela língua. A pessoa não atingirá a santidade se não tomar cuidado com a sua língua”.


Diário 118: “A língua é um membro pequeno, mas realiza grandes coisas. A religiosa que não sabe calar-se nunca atingirá a santidade, ou seja, jamais será santa. Que não se iluda – a não ser que através dela esteja falando o Espírito de Deus; neste caso, não é permitido calar-se. Mas, para ouvir a voz de Deus, é preciso ter o silêncio na alma, isto é, com o recolhimento em Deus. Pode-se falar muito e não interromper o silêncio, e ao contrário pode-se falar pouco e sempre romper o silêncio. Oh! Que dano irreparável implica a inobservância do silêncio! Faz-se um grande mal ao próximo, porém ainda maior à própria alma”.


Diário 171: “Luta para guardar silêncio. Como normalmente ocorre, para o retiro vêm Irmãs de diversas casas. Uma das Irmãs, que não tinha visto há muito tempo, veio à cela e disse-me que tinha algo para me dizer. Nada lhe respondi, e ela percebeu que eu não queria interromper o silêncio. E ela comentou: “Não sabia que a Irmã é tão esquisita,” e saiu. Percebi que essa pessoa não tinha nada a tratar comigo, além de satisfazer a curiosidade egoísta. Ó Deus, ajudai-me a me manter fiel”.


Repito em coro: Ó Deus, ajudai-me a me manter fiel”.

"QUANDO A VONTADE DE DEUS E A NOSSA SE ENCONTRAM, O MILAGRE ACONTECE E OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO COMEÇAM A SE MANIFESTAR EM NOSSA VIDA. Se a alegria abundante brota na nossa vida, olhamos para o nosso passado, para os minutos que estamos acordados e percebemos que, se estamos alegres, é porque é assim mesmo que o Senhor nos quer neste dia. Todas as coisas estão nas mãos do Criador para nos dizer que NADA DA NOSSA VIDA ESCAPA DAS MÃOS DO PAI. Nós podemos perder o controle da nossa vida, mas o Senhor nunca o perde - quando A entregamos a Ele. Quando nós entregamos trevas nas mãos do Todo-poderoso, Ele as converte em luz. Da mesma forma, quando Lhe entregamos as feridas interiores, Ele as transforma em saúde e faz com que delas BROTE VIDA. Nós estamos sob o controle de Deus, isso é reconhecer Jesus como Senhor, é reconhecer que o Altíssimo tem autoridade, poder, e que Ele tem amor para nos livrar de todas as situações e que NÃO EXISTE ABISMO QUE POSSA NOS FAZER PRISIONEIROS, PORQUE LÁ Ele NOS ALCANÇA TAMBÉM. A Palavra do Senhor e o coração de Deus suspiram, porque o desejo d'Ele é nos encontrar, PORQUE QUER A NOSSA FELICIDADE. O Senhor quer que estejamos bem neste dia de hoje e sempre. Deus se comove, tem compaixão de nós e sofre por ver que aqueles que Ele ama estão com a cabeça OBSTINADA E SÃO INCAPAZES DE ACEITAR A AJUDA QUE Ele ESTÁ OFERECENDO por estarem com o coração endurecido." Márcio Mendes

11.9.09

Que é o homem?


Um homem é aquele que crê na vida, na "fuga útil dos dias", no labor fecundo, na dor libertadora; é aquele que se entrega à vontade que está no fundo das coisas.

Um homem é aquele que tem um coração fraternal, que não concebe a sua felicidade separada da felicidade alheia, que permanece unido ao todo, marcha na fila e ama a humanidade, bem como a família e a pátria, com todas as emoções de suas entranhas e todo o seu poder de sacrifício.

Um homem é aquele que trata de se governar, não segundo as suas paixões, seus interesses ou o capricho e a violência de outrem, mas segundo a lei da justiça.


Um homem é quem sabe combater e sofrer por tudo quanto é bom, por tudo quanto se ama, tudo quanto se adora. É quem sabe odiar o mal e lhe faz guerra implacável, sabendo bem que o nosso inimigo supremo, o único enfim, é o mal.


Um homem afinal, é aquele que sabe morrer; para quem o dar a vida não é perdê-la, mas salvá-la; é embutir o efêmero no eterno.


C. Wagner - "VALOR" (extraído do livro O Homem e Sua Luta, de Dr. Alencar Barros, de 1946)
1 ano e 5 meses depois: vamos letrinhar a vida novamente!


Minha dependência da escrita é uma libertação apaixonante. Boa ou ruim não sei dizer. Mas alivia. Liberta. E me faz perceber que não tem jeito, ser humano é viver num tropeça-levanta constante, num evoluir e regredir sempre, se renovar e de repente: ops! fiz de novo!


Aqui acompanho minha humanidade fraca e linda.


Aqui vejo que a vida é o caminhar sim, mas é o HOJE que sustenta tudo. O urgente hoje que raríssimas pessoas dão valor. O hoje que muda a história, que constrói e destrói. O hoje que conta, o nosso último suspiro que vale, o último segundo do agora.


E que com Cristo, sempre há chance. Pra tudo nessa vida. Prefiro associar chance com boas realizações: chance de fazer feliz, chance de tentar de novo, chance de escrever uma história mais alegrinha do que a que anda vigorando. Chance de escolher certo, dessa vez. Chance de ser cada vez mais, o que Deus quer, e não o que teimosamente insistimos.


Recomeço assim: é o JÁ, o AGORA, o HOJE, o URGENTE! São nessas palavrinhas que meu passo avança. Com Cristo e em Cristo.


Sssssssmack fraterno em todos!