23.10.06

Hoje (20/10), mais cedo, recebi a ligação de um ex-romance que disse não ter paz. Me deixou impressionada. Não sei escutar e deixar que saia pelo outro lado, não absorver. Foi rápido, às vezes ele nem pensou ao falar, mas a dona Melissa ficou matutando aquilo o dia inteiro. Não vamos exagerar, não o dia inteiiiiiiiro, mas em vários flashes do dia. Não tive coragem de ligar de volta... na verdade até tive, mas não sabia como falar o que queria falar sem parecer que queria uma reconciliação afetiva. Porque uma coisa não tinha nada a ver com a outra. Não estar junto não quer dizer que acabou a participação na vida do outro. Acredito que a amizade pode sim continuar. Ele disse que está só, sem paz, meu Deus. Queria que ele encontrasse a Deus para perceber que, como Santa Teresa diz “quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta”. Esse ex-romance tem tudo e não tem paz. Uma pessoa tão simples, e tão encanada com o que não tem importância nenhuma. Apegado ao que não edifica, e não sabe o que fazer. Mas sabe que tem que fazer, e já é um início. Deve ser terrível. É terrível. Uma vida intranqüila, inquieta, confusa. Por não ter o fundamental: a Deus. Porque se ter a Deus meio torto, meio sem fundamento ainda, mas ter aquela simplicidade de voltar os olhos ao céu e clamar a Sua misericórdia, é uma porta aberta. Dr., queria abrir essa porta para você. Mas ainda não sei como. Tenho pistas, apenas. Vou deitar agora e pedir a Deus colocar as palavras na minha boca, ou então criar situações para que você o descubra. Não quero ser omissa, Deus sabe. Bom, amanhã é um novo dia, quem sabe vem o click? Quero o teu bem um tantão assim.........................................................................................................
Mas não podemos confundir as estações. Quer saber? Que seja feita a vontade de Deus, não é mesmo? A gente não tem que ficar delimitando tanto as fronteiras. Só em algumas situações, aquelas de princípios, convicções, crenças. As espirituais. No mais, é só entregar nas mãos de Deus, ele conduz. Boa noite a todos nós, os conduzidos.