15.2.07




Querem me enquadrar, esteriotipar, dar nome, espécie, tipo. Andam querendo definir, colocar rótulo - coisa mais chata. Acredito que para ficar de mais fácil compreensão. Mais cômodo também. Desculpe-me todos, irei decepcioná-los: mas não serei limitada a ponto de aceitar um ponto final. Acredito em verdades muito grandiosas para ser tolinha a esse ponto. Sou aberta a Vida. " ´Posso fazer tudo o que quero`. Sim, mas nem tudo me convém. ´Posso fazer tudo o que quero.`, mas não deixarei que nada me escravize." (1 Coríntios 6, 12) Saber o que se quer, e procurar ser e viver essa escolha, não aliena. Aliena sim, acredito, quando não se sabe o que quer, mesmo tendo uma tendência para isso ou aquilo, e vai de acordo com a maré, deixando a "vida me levar", indo contra seus carismas. Ser conduzido, se adaptar para ser incluso na patota, querer ir na onda, isso sim - certamente - é alienação. É vazio. É falta de conhecimento próprio, de opinião, e de responsabilidade com sua própria vida (andam esquecendo por aí que a vida é presente de Deus, veja só?!!). Ser livre é ter coragem para assumir suas escolhas, confessar de que lado você está, e o que quer para si - sem amarras. Não saberia ter correntes, rabo preso, titubear entre cá ou lá. Dúvidas? Fazem parte da vida, é natural. Servir a dois senhores? Faça-me o favor, aí não póde, não dá. Não saber - ainda - é uma coisa. Passear sem parar entre suas confusões? Não, pára. Para fixar na cachola: " ´Tudo é permitido`. Mas nem tudo convém. ´Tudo é permitido`. Mas nem tudo edifica." ( 1 Coríntios 10, 23) Compreendestes, muchachos? Esse triozinho "hipocrisias - mentiras - falsidades" estão fora da minha vida, e seria tão bom que isso fosse régra para todos... Fazemos assim, para começar: Sorria, que a vida irradia!!! Depois as coisas começam a acontecer, nessa generosidade do sorriso gratuito e livre, desprendido. Se "tudo vale a pena quando a alma não é pequena", não entre nessa de coitadinho, de limitadinho, de bobinho. Seja ousado, seja aberto, seja fução - para as coisas boas, claaaro! A minha alma definitivamente não é pequena, por isso me permito ser livre, acolher tudo o que vivi (não importa em que classificação particular esteja), tudo-tudo-tudo, e ofertar à Deus, porque acredito que tudo favorece àqueles que estão com os olhos voltados para as coisas do Alto. Eis a Divina Providência, não é mesmo? Liberdade sempre. Sempre! Abraços!!!