18.11.06



Noite agradável, dessas que a gente volta tranquilo para casa. Bom papo, tudo muito confortável. Apesar do sorvete um tanto doce, experimentar vários sabores sempre é uma delícia! A vida tem prazeres tão simples, que realmente é um desperdício deixar tanta coisa passar. Não digo que devemos viver alucinadamente, desesperados para sugar tudo o que nos é oferecido. Não acredito nessa urgência. Não neste sentido. Encarar a vida de frente, se aprofundar no sentido de estarmos aqui e nosso papel vida-cá em ação - continua sendo gritante. Mas é tão bom desacelerar, harmonizar um pouquinho essa agitação toda de quem é idealista, de quem quer tanto, de quem sonha, de quem é indignado. Divagar, partilhar. Ver revista de fofoca e falar o quanto aquela atriz é linda, do quanto aquela de 60 e tantos está ótima, se atualizar de quem casou e separou, trocar idéias de preferências tão particulares - e todas essas coisas que a gente não tem paciência no dia-a-dia. A inutilidade dos assuntos muitas vezes é tão proveitosa! Por isso que tem que ser em pequenas doses, e em frequências espaçadas, para não alienar, não perder o sentido positivo.




Saí querendo voltar com papai, para uma daquelas nossas sempre longas conversas. E mais ainda querendo voltar sozinha, para sentar naquelas poltronas e ler um bom capítulo. Preciso experimentar muitas guloseimas ainda, beber muitas criações, então tem ocasião. Sempre tem, cá comigo.

Dé, bacana. Faltou a Lili.

Tô tão otimista, que parece até que Deus está me preparando um agrado...

Feliz noite para o mundo. Inteirinho. Estou generosa hoje, que bonito isso!..